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Abiclor e Cetesb debatem modernização tecnológica no setor de cloro-álcalis

Nesta terça-feira (10), representantes da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) visitaram a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para discutir os desafios e os prazos para a substituição de tecnologias de produção para as quais já existem alternativas mais avançadas. Participaram da reunião o presidente-executivo da Abiclor, Milton Rego, Nelson Felipe, responsável técnico da associação, Thomaz Toledo diretor presidente da Cetesb e Jorge Luiz Gouveia, chefe de gabinete da presidência da Cetesb.

Um dos assuntos abordados durante o encontro foi a substituição do uso da tecnologia mercúrio na produção de cloro-álcalis. O prazo estipulado pelo decreto nº 9.470/18 (que promulgou a Convenção de Minamata) para que o setor deixe de utilizar o metal líquido em seus processos produtivos é até dezembro de 2025. A nova tecnologia a ser empregada será pelo processo com membranas.

A célula eletrolítica de membrana é uma tecnologia que apresenta várias vantagens em comparação com o uso do mercúrio, como o menor consumo de energia elétrica. No Brasil, 25% das plantas produtivas já utilizam a membrana.

Na ocasião, a Abiclor teve a oportunidade de conhecer a nova diretoria da companhia e alinhar contribuições conjuntas, em temas como segurança no manuseio e transporte dos produtos bem como os compromissos com o os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Neste caso, o setor de cloro-álcalis foi o primeiro a assinar um protocolo de intenções com a CETESB.

O presidente-executivo da Abiclor, Milton Rego, destacou a importância de reuniões e parcerias com companhias como a Cetesb. “A visita foi de grande valia, pois pudemos discutir assuntos que são essenciais para o futuro do setor cloro-álcalis e do processo de reindustrialização e promoção da competitividade no Brasil.”, afirmou.