O número de medalhas distribuídas nos jogos paralímpicos são bem maiores do que os olímpicos. Isso ocorre porque uma mesma modalidade pode ter várias provas, de acordo com a classificação funcional dos atletas paralímpicos.
Uma mesma deficiência pode comprometer de maneiras diferentes os atletas. Para tentar deixar as disputas mais justas, foi criada a classificação funcional, categorizando os atletas dentro de perfis semelhantes.
Para um atleta receber uma classificação, ele passa por três avaliações. A clínica é a primeira e tem o objetivo de diagnosticar qual a deficiência do atleta. Na segunda, os atletas são avaliados quanto aos movimentos que conseguem realizar, sendo tanto os gerais, quanto os necessários para a atividade esportiva que disputará. Já na última avaliação, os esportistas são observados durante uma prova.
Na natação, existem três classificações e sempre começam com a letra S, proveniente da palavra swimming, que significa nadar em inglês.
Veja abaixo, as nomenclaturas das classes funcionais na modalidade natação:
S – Nados livre, costas e borboleta
SB – Nado peito
SM – Nado medley
Dentro de cada nomenclatura, o nadador recebe uma classificação em número de acordo com o seu grau de deficiência. De acordo com o site do Comitê Paralímpico Brasileiro, neste caso, vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número da classe:
1 a 10 – Atletas com limitações físico-motoras
11 a 13 – Atletas com deficiência visual
14 – Atletas com deficiência intelectual
A cerimônia de abertura será realizada amanhã, dia 24 de agosto, no Estádio Nacional do Japão, às 8h, horário de Brasília. As provas de natação começam no dia 25 de agosto no Centro Aquático de Tóquio.
Fontes: Comitê Paralímpico Brasileiro e Agência Brasil