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Confiança do consumidor cresce 9 pontos em junho, segundo FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 9,0 pontos em junho, para 71,1 pontos. O movimento de recuperação dos consumidores pelo segundo mês consecutivo recompõe, contudo, apenas 44% das perdas sofridas no bimestre março-abril.

“Em junho, a confiança dos consumidores manteve a tendência de recuperação esboçada em maio. Houve nova redução do pessimismo em relação ao futuro próximo e, desta vez, também uma discreta diminuição da insatisfação com a situação corrente. As expectativas em relação à economia parecem influenciadas por uma esperança de que a flexibilização das medidas de isolamento social leve a uma melhora das condições do mercado de trabalho, aliviando, assim, as finanças familiares. Ainda é cedo, contudo, para se vislumbrar uma melhora consistente do consumo das famílias, como ilustra o indicador de ímpeto de compras de bens duráveis, que continua oscilando próximo aos níveis mínimos históricos”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens, em nota da FGV.

Em junho, houve melhora das avaliações sobre a situação atual e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 5,6 pontos, para 70,6 pontos, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de queda. O Índice de Expectativas (IE) avançou 11,1 pontos para 72,8 pontos, acumulando 17,8 pontos de alta nos dois últimos meses, recuperando 47% das perdas entre março e abril deste ano.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação atual da economia aumentou 1,3 ponto, para 73,2 pontos, após três meses de quedas consecutivas, mas ainda se mantendo em patamar baixo em termos históricos. O indicador que mede a satisfação com a situação financeira familiar no momento avançou 9,7 pontos, para 68,5 pontos, após atingir em maio o segundo menor valor da série histórica.

Fonte: FGV