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Exposição em Santos (SP) monitora a dengue em tempo real

Organizada pelo Museu da Vida em universo multimídia, interativo, divertido e ilustrado, a cidade de Santos (SP) recebe, a partir de 23 de janeiro, a exposição “Dengue”, na Casa da Frontaria Azulejada. A iniciativa traz uma série de informações sobre a doença e monitora a virose em tempo real, com acompanhamento de notificações – exibidas em um telão – em várias partes do mundo.

É a primeira vez que São Paulo recebe a mostra, que também apresenta um aspirador de mosquito, usado pela Vigilância Epidemiológica da Fiocruz, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Entre as atividades desenvolvidas, está o “Quintal Interativo”, uma oportunidade para o visitante observar ovos e a pupa de um mosquito com uso de lupas. Na brincadeira, o observador é estimulado a descobrir possíveis criadouros do Aedes aegypti, como pneus e caixas. Uma curiosidade: um mosquito fossilizado em âmbar de cerca de 30 milhões de anos pode ser visto na mostra. Dirigida ao público a partir de sete anos, a mostra Dengue será inaugurada na Casa da Frontaria Azulejada, em Santos (SP), às 11 horas, no dia 23 de janeiro de 2015.

Segundo Miguel de Oliveira, curador da mostra, a dengue é uma “doença que acomete muitas pessoas, e que pode matar se não for tratada”. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 40% dos habitantes do planeta, ou 2,8 bilhões de pessoas, estão ameaçados pela dengue, cuja epidemia atinge países da Ásia, da Oceania, das Américas e da África. Na avaliação do biólogo, é importante a “conscientização do público de que a doença mata, mas pode ser evitada com o controle do mosquito”.

A mostra traz informações sobre o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde (MS). Participam da iniciativa capitais e municípios de regiões metropolitanas, cidades com mais de 100 mil habitantes e com grande fluxo de turistas e de fronteira.

Entre as vantagens do Levantamento, está a identificação dos criadouros predominantes e a situação de infestação do município, o que permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.

Fonte: Portal Brasil, 10/01/2015