Abiclor

Estudo da USP comprova eficácia da água sanitária no combate ao Aedes

Neste domingo,  dia 20, será lançada pelo Ministério da Saúde,  a nova campanha nacional de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti durante o próximo verão.O “Dia D” de mobilização será na sexta-feira, dia 25. Várias ações serão realizadas em escolas e empresas em todo o país.

Aproveitando o lançamento da Campanha,  a Abiclor lembra a importância de usar a água sanitária (hipoclorito de sódio diluído) no combate ao Aedes aegypti,  transmissor da zika, chikungunya,dengue e febre amar e para prevenir doenças relacionadas com enchentes, como leptospirose, hepatites do tipo A e E e gastroenterites.

“O produto é capaz de matar a maior parte de germes e bactérias causadores das doenças transmitidas pela água contaminada das enchentes. Além disso, é de fácil acesso à população e tem baixo custo”, explica o médico toxicologista Flavio Zambrone, da Abiclor.

Estudo realizado em abril e maio deste ano pelo Laboratório de Radiobiologia e Ambiente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA -,  da Universidade de São Paulo (USP) ano, corroborou as pesquisas anteriores, de 2002 e 2008, desenvolvidas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ/USP. Oestudo comprovou a eficácia do hipoclorito de sódio, conhecido como água sanitária, no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti.

O hipoclorito de sódio controlou as larvas do mosquito Aedes aegypti em média 75% por um período de até 120 horas.

Nas primeiras 24 horas do experimento houve uma eficiência do hipoclorito de sódio na mortalidade dos mosquitos nas diferentes concentrações de 1,0 ml, 2,0 ml e 3,0 ml por litro de água. A dosagem de 2,0 ml/ litro de água foi a que apresentou a maior porcentagem de mortalidade larval, 75,0% nesse período.

Já em 48 horas observou-se um aumento no índice de eficiência de mortalidade das larvas, de 92,5%, no tratamento com 3,0 ml de hipoclorito de sódio.

No teste adicional com uma dose de 4,0 ml/l, duas vezes superior à recomendada, a mortalidade foi de 80% em 24 horas. “Portanto recomenda-se o uso de uma dose de 10 ml/l para matar 100% das larvas do mosquito em 24 horas”, afirma o professor Valter Arthur, do CENA, que desenvolve pesquisa sobre o combate ao Aedes.

A higienização das casas para eliminar as larvas do mosquito é um hábito a ser incorporado na rotina das famílias e empresas, considerando-se que 80% dos focos do mosquito estão dentro de casa