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Em tempo de coronavírus, 31% dos brasileiros acham que a doença deixou de existir

Após dois anos de pandemia, 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir. A constatação foi feita pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), por meio de uma pesquisa com 2 mil pessoas, com objetivo de levantar informações sobre educação, prevenção e conhecimentos da doença. 

O estudo mostra que 22% dos entrevistados acreditam que o risco com a dengue diminuiu. Entre os motivos apresentados, estão “nunca mais ter ouvido falar do problema” ou a crença de que “toda doença agora é covid”. Para os pesquisadores, o fato de a população achar que a dengue não representa mais perigo pode levar ao relaxamento das ações de controle e prevenção, agravando a questão. 

Quase metade das pessoas ouvidas reduziu os cuidados com a dengue desde o início da pandemia e uma em cada três acredita que a doença também deixou de existir nesse período. Entretanto, essa percepção não condiz com os dados do Ministério da Saúde, que apontou crescimento de 43,5% nos casos de dengue nas primeiras seis semanas de 2022 em comparação ao ano passado.

A SBI afirma que um em cada três indivíduos já teve dengue e não sabe, correndo o risco de tê-la pela segunda vez com sintomas mais fortes. Afinal, como a doença possui quatro sorotipos diferentes, quem contrai um deles não está imune aos outros. 

 Além das medidas básicas de prevenção, como não deixar água parada em vasos, piscinas, bacias etc, conte com o cloro para ajudar no combate ao mosquito. Essencial para  manter a água limpa, estudos científicos já comprovaram o poder do cloro para aniquilar as larvas do Aedes. Confira nossos posts para mais dicas de cuidado. 

Fonte: Agência Brasil