Com a crise hídrica dos últimos meses, a procura por sistemas de captação da água da chuva e de reuso aumentou consideravelmente, principalmente no estado de São Paulo. Levando em consideração que a água da chuva não é limpa e muito menos potável, sem o tratamento específico, ela deve ser usada apenas para fins simples, como irrigação do jardim e lavagem de carros e roupas.
Há quem defenda que o uso do cloro na água pode torna-la viável para consumo. Porém, para a grande maioria, o uso de cloro no tratamento da água (semelhante ao de piscina) não é recomendado, já que envolve controle de potabilidade e cuidados em sua manipulação.
Como alternativa, os sistemas de captação podem aliviar a demanda sobre os reservatórios, mas deve ser analisada, já que possui, para cisternas de até cinco mil litros, um valor de aproximadamente R$ 9 mil. Segundo O Globo, para que a implantação do sistema valha a pena, ele deve proporcionar uma economia de pelo menos um terço da quantidade de gasto diário.
Apesar dos resultados serem obtidos em longo prazo, seu funcionamento é simples e torna-se uma saída indicada para a reutilização doméstica, já que direcionaria o consumo de água potável para beber, tomar banho e cozinhar, deixando as águas da chuva serem responsáveis pela lavagem de pisos, carros, descargas e irrigação.
Fonte: O Globo, 14/12/2014