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O saneamento básico nos centros urbanos

As grandes cidades devem ter cada vez mais habitantes e este acelerado crescimento traz grandes desafios, principalmente relacionados à água e ao saneamento básico, segundo o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa). Esses dois fatores afetam diretamente a sustentabilidade das zonas urbanas, especialmente quando acontecem enchentes ou secas severas. Abaixo, uma breve fotografia sobre o saneamento nos centros urbanos:

– O crescimento urbano é mais forte em países em desenvolvimento. Cerca de cinco milhões de pessoas migram para as cidades mensalmente nesses lugares;

– A cada segundo, a população urbana cresce em duas pessoas;

– A população de grandes cidades na África e na Ásia deve dobrar entre 2000 e 2030;

– 828 milhões de pessoas vivem em condições precárias, sem ter acesso a serviços básicos, como saneamento. Em 2020, o número deve ultrapassar a faixa de 889 milhões;

– Um em cada quatro moradores urbanos não tem acesso a instalações sanitárias de acordo com os padrões;

– 27% dos habitantes de grandes cidades em países em desenvolvimento não recebem água encanada em casa;

– Em 2010 estima-se que 96% da população urbana e 81% da rural utilizaram uma fonte de abastecimento de água melhorada. Isso significa que 653 milhões de moradores da zona rural ficaram sem receber melhorias em relação à água potável;

– 79% dos cidadãos urbanos puderam usufruir de avanços nas instalações sanitárias em 2010. Em áreas rurais, o número ficou em 47%.

Fonte: Planeta Água, 12/05/2015