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BNDES libera R$ 23 milhões para combate à epidemia de zika, chicungunya e dengue

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai receber um reforço de R$ 23 milhões para o plano de enfrentamento da epidemia de zika, que causará impactos também no combate a dengue e chikungunya, segundo reportagem do jornal O Globo. A verba aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e será destinada ao desenvolvimento de kits de diagnóstico e ações de combate ao vetor de transmissão do vírus. O projeto prevê o desenvolvimento de três testes de diagnóstico cujas características diferem dos testes já disponíveis no mercado.

O teste molecular, mais moderno, destaca-se por sua sensibilidade e especificidade, devendo identificar os vírus zika, o da dengue e o da chikungunya com maior segurança.

Em paralelo, será apoiada a avaliação do uso do próprio mosquito como veiculador de larvicida, informa o jornal O Globo. O método visa solucionar o problema de acesso àqueles criadouros de insetos não tratáveis pelos meios de controle tradicionais, seja por dificuldade de acesso ou mesmo por impossibilidade de identificação.

Em 2016, até meados de setembro, foram registrados 200.465 casos prováveis de febre pelo vírus zika no País, tendo sido confirmados 109.596 casos.

Desde 2008, o BNDES já apoiou 30 projetos de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e produtos para saúde, totalizando R$ 352 milhões em recursos não reembolsáveis do BNDES Funtec. A participação do BNDES no projeto da Fiocruz viabiliza a antecipação de resultados para a saúde pública, evitando maiores prejuízos à população, principalmente àquela em situação de maior vulnerabilidade social.

Fonte: O Globo