Abiclor

Falta de cloro explica piscina esverdeada nas Olimpíadas

A polêmica sobre a cor esverdeada da água nas piscinas do Centro Aquático Maria Lenk, no Rio, roubou a cena nas  disputas de saltos ornamentais e do polo aquático.  Nas redes sociais, onde o assunto virou piada, a alteração de cor chegou a ser creditada ao xixi dos atletas.

Segundo Nilson Maierá,  engenheiro químico especialista em segurança de piscinas e autor do livro “Piscinas Litro a Litro”, a alteração de cor da água foi provocada pela falta de cloro, o que fez com que as algas (seres microscópicos que crescem nas paredes e fundo das piscinas) se desenvolvam em progressão geométrica em questão de horas.  “A felicidade da alga é não ter cloro”, afirma o especialista.  A presença de algas deixa a água turva,  e as bordas escorregadias.

Xixi forma cloramina, composto bactericida oleoso incolor (NHCl), que tem cheiro de amoníaco e é formado em um processo de purificação de água, pela interação de amônia, cloro e água, é irritante para os olhos, mas não foi a causa, explica o especialista.

Para mais informações acesse o manual “Piscina sem Lágrimas”, da Abiclor (PISCINAS SEM LÁGRIMAS – Edição final – rev 4 – 08.07.06 e do site da Abiclor).