Dados da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), revelados em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, mostram que um quarto da água captada pela empresa no estado é perdida no trajeto entre a represa e a caixa. Os vazamentos correspondem a 60% desse montante e as ligações clandestinas pelos outros 40%, informa o jornal.
A taxa de 25% de perda, embora diminuído na última década, ainda é considerada alta pela Sabesp e por especialistas no assunto. “Em 2006 havia 33% de perda. Nossa meta é chegar até o fim da década com 18%”, disse em entrevista a Folha. A meta é considerada ousada pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária), e mesmo que seja atingida, deixará o Brasil atrás dos índices de países desenvolvidos. No Japão e na Alemanha, as perdas giram em torno de 11%, e nos EUA, a meta é de 16%.
Segundo a presidente da Sabesp, o relevo irregular da cidade de São Paulo e a grande quantidade de moradias em fundos de vales dificultam o abastecimento livre de vazamentos.
Fonte: Folha de S. Paulo, publicado em 5/2
