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CBDA define protocolo de volta aos treinos de esportes aquáticos

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) com  apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), anunciou esta semana o protocolo de retorno aos treinos para atletas que praticam esportes aquáticos.

A piscina é considerada um ambiente seguro devido ao tratamento com cloro. Estudos publicados mostram que o coronavírus não sobrevive e, portanto, não ocorre a contaminação dentro da água.  A OMS  recomenda que se mantenha a concentração do cloro próximo a 2,0 ppm (partes por milhão).

Pra preservar a saúde dos atletas, profissionais após o fim do período de isolamento, o processo será lento e gradual, dividido em quatro fases, sendo a  primeira um pouco mais longa, de 4 semanas e as próximas, de 2 semanas.

O retorno vai começar pelas  equipes mais velhas, informa a CBDA,  para que as normas fiquem mais fáceis de serem cumpridas e se torne uma cultura quando os mais novos voltarem.

Na primeira fase, além de cuidados básicos como distanciamento social, medidas de higiene e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), serão aplicados questionários online, antes do retorno, e testes para detecção da doença em atletas, membros da comissão técnica e funcionários. Os testes deverão ser repetidos toda semana.

Para diminuir o risco de contágio nesta fase inicial de flexibilização, os atletas, membros da comissão técnica e funcionários,  não devem utilizar o transporte público.

A piscina deverá ter uma separação entre os atletas, devendo ficar apenas um por raia, preferencialmente tendo a borda de descanso em raias pares de um lado e de raias ímpares do outro.

Segundo CBDA, os treinos só voltarão sem nenhuma restrição caso exista um controle maior da doença ou uma vacina.